Quando as excelentes paisagens das Asturias e de Castela e Leon se transformam na viagem do meu (nosso) desencanto... só pode ter sido o plano Z.
Depois da anulação da viagem de Carnaval, a duas semanas da partida, e do falhanço na realização do programa proposto a 52 participantes para uma ida aos Açores, os animos não poderiam estar a níveis muito elavados. A desconfiança reinava.
Hoje, as opiniões continuam divididas sobre as proximas organizações. Tudo porque, de um momento para o outro, o "nosso" promotor de viagens, demonstrou insegurança, displicencia e negligente organização para garantir os reembolsos dos serviços não prestados.
Como a vida não é uma viagem só com um só ponto de partida e um só ponto de chegada, volto a Leon... para aqui deixar algumas fotografias, que celebram a beleza da região.
LEON
Era o ponto de paragem para os peregrinos que percorriam o Caminho Francês para Santiago de Compostela.
Esta cidade está localizado na confluência dos rios e Bernesga e Torio, a uma altitude de 840 metros. É a capital da província de Leon, na comunidade autónoma de Castela e Leão. Os monumentos mais importantes são a Catedral de Leon, gótica, a Basílica de Santo Isidoro, a Casa de Botines, uma das primeiras obras do arquiteto catalão Antoni Gaudí e o Mosteiro de São Marcos.
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OVIEDO
Esta cidade é a capital da comunidade autónoma do Principado das Astúrias.
Os seus habitantes, os Ovetenses, são também conhecidos por Carbayones (carvalhões), devido a um carvalho lendário.
Entre os Ovetenses famosos, está Letícia Ortiz, a Rainha de Espanha.
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ASTORGA
A paragem nesta cidade, não foi apenas para descançar mas sim, visitá-la, por ser um ponto muito importante na Rota das Peregrinações a Santiago de Compostela.
O Caminho Francês começa nos Pirineus franceses passando por Burgos, Leon e Astorga.
Vimos a Sé Catedral construída entre o Séc. XV e XVIII e o Palácio Episcopal , desenhado por António Gaudi, o Museu do Chocolate e o Museu Romano.
Foi em Astorga que morreu o Conde D. Henrique de Borgonha, casado com D. Teresa, pai de D. Afonso Henriques, primeiro rei de Portugal.
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PONFERRADA
A cidade é o município de Ponferrada, na comarca de El Bierzo, província de Leão, comunidade autônoma de Castela e Leão.
É lindo o seu castelo, também conhecido localmente como Castelo dos Templários ou simplesmente Castelo do Templo.
Las Médulas, que não conseguimos visitar devido às fortes chuvadas, são as antigas minas de ouro romanas, Património Mundial da UNESCO, estão apenas a alguns quilómetros de distância da cidade.
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ZAMORA
Na Páscoa de 1126, em Viseu, o príncipe Afonso Henriques conhece Chamoa Gomes, uma bela rapariga galega por quem se apaixona perdidamente. Contudo, sua mãe, D. Teresa, regente do Condado Portucalense, proibirá o casamento, pois Fernão Peres de Trava, seu amante, não admite o enlace com a sua sobrinha Chamoa. A fúria de Afonso Henriques é imensa. Zangado com a mãe, arma-se a si próprio cavaleiro, na Catedral de Zamora; recusa prestar vassalagem ao novo rei de Leão, de Castela e da Galiza, o seu primo Afonso VII; e começa a liderar os portucalenses de Entre Douro e Minho, que vivem revoltados com a influência do Trava e as decisões de Dona Teresa. Cresce a convulsão no Condado Portucalense, todos são arrastados por ela e envolvem-se num conflito sangrento, que terminará com a inevitável Batalha de São Mamede, em Guimarães.
Zamora é uma cidade plana, banhada pelo rio Douro, com uma bonita ponte romana e uma vasta colecção de monumentos antigos bem preservados. A exposição solar e a luminosidade são excelentes.
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DOURO INTERNACIONAL
Após o seu lento percurso pelas planícies cerealíferas da meseta, o rio Douro forma a fronteira natural entre Portugal e Espanha.
De Zamora até Barca d'Alva e ao longo de perto de 150 km, o rio desce de 640 metros de altitude para cerca de 150 metros. É uma descida violenta criando uma linha de fronteira inexpugnável. As gentes de ambas as margens limitaram-se durante séculos a olhar-se à distância.
O relevo desta zona caracteriza-se pelo encaixe da sua rede fluvial, onde os vales formam, frequentemente, vertentes escarpadas e falésias, com até 400 m de altura, produzindo uma natureza pródiga na beleza paisagística e na biodiversidade.
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Carlos Alberto Santos