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Notícias e Estórias

O momento justifica-o e o objeto da família, Ex-Militares da Companhia de Caçadores 3485, impõe-no. Vamos, todos, contribuir com notícias e estórias do presente e do passado.

Notícias e Estórias

O momento justifica-o e o objeto da família, Ex-Militares da Companhia de Caçadores 3485, impõe-no. Vamos, todos, contribuir com notícias e estórias do presente e do passado.

De passagem... pela Estónia, Tallin

Alto Chicapa, 16.09.16

Pelo escuro mar Báltico, viajei desde a Finlândia, num barco tipo cruzeiro, até à cidade de Talin, capital da Estónia. Ia sem grandes expectativas sobre a cidade e nem sabia o que ia encontrar. No entanto, após a consulta de algumas brochuras turísticas existentes no barco, fiquei com a ideia do que me esperava, um mundo multicultural com influencias de estónios, dinamarqueses, alemães, Czares, suecos, russos e, desde 2004, da Nato e da União Europeia.

Logo à chegada, desde o porto, são visíveis as muitas torres medievais de telhados vermelhos pontiagudos, todas diferentes, que guardam a cidade, em conjunto com as suas muralhas, também com diferenças nos diferentes troços, numa arquitetura fabulosa. Há, igualmente, edifícios medievais bem restaurados com varandas características e janelas ovais. A ocupação soviética entre 1944 e 1991 deixou marcas culturais ainda muito presentes e não só nos mais velhos.

Apesar da visita guiada ter sido fraca, apressada e limitada em tempo, o centro histórico fazia esquecer tudo isso, levando-me para mundos medievais encantados, não só pela arquitetura das construções e das ruas, mas também pela postura das pessoas, as roupas e a grafia dos letreiros.

Não sou de ficar de boca aberta, mas gostei muito de tudo... das pessoas, dos preços, do meio envolvente e da limpeza. Recordo o Castelo Medieval, a Catedral Ortodoxa Alexandre Nevsky, o Castelo Toompea (sede do governo), a Rua Kobtu , a Praça do Município, a Antiga Farmácia (ainda aberta ao público, é uma das mais antigas de todo o mundo, a primeira referência que se conhece data de 1422), a Igreja do Espirito Santo, o Teatro Municipal e as Três irmãs da Rua Pikkortodoxa (três edifícios).

No centro da cidade moderna, misturam-se edifícios históricos (por exemplo a Igreja Luterana de João de 1867, um edifício de tijolos castanhos de 1932 ocupado pelo Governo Municipal, o Banco Nacional da Estónia ou o Edifício da Ópera terminado em 1913) com edifícios novos construídos em altura para hotéis modernos, um banco, apartamentos e centros comerciais, com as lojas da moda.

 

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 Carlos Alberto Santos

De passagem... pela Finlândia, Helsinquia

Alto Chicapa, 13.09.16

Depois de uns dias na Rússia, rumei de autocarro até à Finlândia, a terra do Pai Natal e antiga colónia soviética, cuja independência não chega a um século. Pelo caminho, reparei que era um país organizado com pessoas respeitadoras e afáveis, de sorriso tímido, embora reservados. A paisagem é uma dádiva da natureza cheia de florestas pintalgadas, numa explosão de cores em recortes do mar Báltico.

A cidade de Helsínquia é uma cidade engraçada, segura e simples de ser visitada a pé. Sem grandes destaques históricos ou outros que nos marquem. Mais do que fazer um roteiro, deve-se aproveitar a cidade e perceber o seu estilo de vida. Passei pela catedral, pelas ruas principais e pelos belos braços de mar, mas esperava mais. Acredito que na Finlândia interior, resida o verdadeiro interesse deste país. Fala-se tanto da Lapónia e da Aurora Boreal.

Enquanto ouvia as explicações esforçadas de uma guia local, lembrei-me da humilhação finlandesa de 2011 a Portugal, quando fomos apelidados de irresponsáveis, preguiçosos, burros e gastadores do dinheiro deles.

 

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Carlos Alberto Santos

De passagem... por São Petersburgo, Peterhof ou Petrodvorets (Palácio de Pedro)

Alto Chicapa, 09.09.16

Peterhof é o nome da cidade onde fica o Palácio que também se chama Peterhof ou Petrodvorets, Palácio de Pedro, a versão russa do Palácio de Versalhes. São palácios e jardins construídos por Pedro, o Grande, para servir-lhe de residência imperial. Foi construído numa área de 1000 hectares, banhado pelo Mar Báltico no Golfo da Finlândia.

A maior atração são as 120 fontes, grandes, pequenas ou trabalhadas, que funcionam devido ao desnível do terreno, aproveitando a força da gravidade e a teoria dos vasos comunicantes.

Contam, que tudo começou por um lugarzinho modesto, que Pedro, o Grande, usava para observar a construção da base naval numa ilha próxima e excelente ponto estratégico.

 

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Carlos Alberto Santos

De Passagem... por São Petersburgo, Hermitage e as Igrejas Ortodoxas

Alto Chicapa, 06.09.16

São Petersburgo foi a antiga capital da Rússia, fundada em 1703 por Pedro o Grande. Tem muitos turistas num ambiente quase europeu. Chamam-lhe a Veneza do Norte ou da Rússia. É uma cidade plana cortada pelo Rio Neva e seus belos canais, com mais de 300 pontes fascinantes, cheias de estátuas e esculturas num mundo urbano, cheio de cultura, património e de arte. Tem o título de capital cultural da Rússia. Na fortaleza de São Pedro e São Paulo começou a cidade. O conjunto abriga um museu, uma igreja e uma antiga prisão.

São Petersburgo é diferente de Moscovo. Aqui ainda são visíveis resquícios da União Soviética, por exemplo em alguns edifícios pela cidade, com acabamentos simples e pinturas pobres e no comportamento cultural de algumas pessoas mais velhas.

 

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O Palácio Hermitage é um dos maiores museus do mundo com cerca de 3 milhões de peças de arte em exposição. Ocupa dez edifícios à margem do rio Neva, sendo o principal o Palácio de Inverno, que foi residência dos czares russos. É impossível ver toda a coleção, contavam que se demorarmos 1 minuto em cada obra, ao fim de sete anos estava terminada a visita. Não sei como... mas visitei este museu praticamente sozinho, sem aquelas multidões habituais nestes locais.

A visita, foi uma viagem na história, é valiosa, não só pela beleza incrível das salas e das obras, como pelo choque de culturas. A guia parecia ter rédea curta para informar, no entanto sempre nos acrescentou algumas histórias e peripécias dos Czares como por exemplo os 200 amantes de Catarina II, a Grande, o marido e os seus 3 preferidos.

 

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As igrejas – ortodoxas – são grandiosas, cheias de pinturas, painéis, mosaicos. Belos exemplares da arquitetura russa. Recordo a catedral de S. Nicolau dos Marinheiros, a Catedral de Nossa Senhora de Kazan, a grandiosa Catedral de São Isaac e a Catedral do Sangue Derramado, que lembra a emblemática Catedral de São Basílio, em Moscovo (Foi construída no final do séc. XIX. Está totalmente decorada com ouro, pedras preciosas e 7.000 m2 de mosaicos. Chama-se assim por causa do sangue derramado no assassinato do Czar Alexandre II em 1881).

 

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Carlos Alberto Santos

Ex-Militares da 3485 no MEO Kanal

Canal nº 888882 – Ex-Militares da 3485 no MEO Kanal