Faleceu um amigo
Faleceu um amigo de hoje, um amigo de outras guerras, um amigo correcto.
Quando te visitei em Agosto, estavas optimista e satisfeito contigo e com a vida… o gosto pelas camélias… mas foi tudo tão rápido e inesperado, que ainda nem acredito.
Também sei que a morte é natural, mas… dói tanto.
Quando alguém passa para o outro lado, ainda com tanto para viver... é, também, uma mensagem para todos os que cá ficam e vivem com… é o convite à reflexão e ao propósito das nossas vidas.
Queria poder descrever os pensamentos que se apoderam de mim quando a morte surge, assim, inesperada e prematuramente, mas estas palavras talvez consigam apagar a minha revolta: a vida é um sopro muito, mesmo muito passageiro e nós esquecemo-nos, vezes demais.
Neste momento, só sei, que não serás esquecido! Esta é a minha homenagem, J.M.M. dos Santos. Até à Eternidade!
Carlos Alberto Santos