Junto à Fogueira
Em outros locais, já vi escrito “ a falta de tempo para referir tantas memórias… ou, é com pesar que se omitem”.
No nosso caso, digo: lá para as tantas da noite de hoje, a primeira fase de textos da nossa Fogueira terminou.
Não! A Fogueira não se apagou, a Fogueira vai continuar comigo e sempre que mais um camarada venha até ela e se quede, a ler ou a relatar, deslumbrado pela beleza que nos rodeou na mais atribulada e insegura época das nossas vidas.
Sei que os textos agradam a muitos, por cá e por esse mundo, mas… a outros nem por isso. É bom, assim!
Refiro, por exemplo, a Senhora T. que delicadamente, manifestou não gostar da frase “ …esticadinho no caixão, só a arrotar a…”. Efetivamente é uma frase forte, mas sem sentido malicioso. Está inserida no contexto da ação à época.
Quando liberto o meu lado jovem, neste meu velho corpo, os temas acontecem mais irreverentes e bem diferentes de Chicapa, o Final da Viagem ou As minhas Conversas com Sá Moço.
Em Junto à Fogueira, libertei-me e tudo vai acontecendo… livre de preconceitos.
O nosso Serviço Militar foi mau, muito mau… mas também, naqueles momentos estávamos a aprender; a aprender a gerir emoções e frustrações!
Carlos Alberto Santos