Uma viagem não é apenas um programa turístico.
É a experiência real a lidar com o stress de multidões, a aproveitar o dia mesmo quando está muito calor ou a chegar a tempo de ver o pôr do sol em Zagreb. É concluir que não há nenhuma fotografia que faça justiça a tanta beleza nos lagos de Plitvice ou em Medjugorje, "Entre Montes", trocar, por um dia, a capa de turista pela de um peregrino e descansar o espírito numa missa sob a bênção da Virgem Maria (Gospa, em croata).
É provar um vinho ou uma caneca de cerveja junto ao mar Adriático num tasco de uma qualquer ruela esquecida de Zadar. É experimentar todas as comidas, mesmo quando o arroz ainda estava cru na Bósnia, e achar , que em cada paragem, foi sempre a melhor refeição. É dar um beijo apaixonado na mulher depois de uma noite de amor em Split e pensar... quantos terão feito o mesmo ao longo dos séculos.
É encontrar poesia nas aves que sobrevoam as encostas e a grandeza das muralhas de Dubrovnic. É andar, perdido de prazer, no meio das ruas estreitas de Montenegro e dos seus adorados gatos... sentindo um "déjà vu" do antigo império Otomano admitindo a possibilidade da reencarnação.
Gostei de estar e da companhia.
Um forte abraço a todos. E aos 14 amigos de outras "guerras" mais um, este do tamanho do Chicapa.
Carlos Alberto Santos