De passagem... por Dubrovnik, Croácia
Dubrovnik é a cidade croata, que está na moda. Vive para e do turismo.
É um dos destinos da maioria dos cruzeiros dos mares Adriático e Mediterrâneo. Os grupos, enormes, rodeados de guias em todas as línguas tornam cansativo qualquer passeio, mas no final... todos nós parecemos imunes.
Da combinação do azul do mar com o vermelho dos telhados e da arquitetura medieval da cidade antiga (Stari Grad) com a modernidade de um teleférico, resultam imagens de sonho.
A uma altura de 413 metros, do Mount Srd contempla-se Dubrovnik. Lá de cima, tem-se uma das mais belas vistas panorâmicas da cidade velha e da região costeira da Croácia.
No topo do monte fica o Forte Imperial, construído no ano de 1810, durante a ocupação das tropas de Napoleão. Em 1991 foi a fortaleza invencível na defesa contra o exército da Sérvia durante a guerra dos Balcãs. Hoje é o museu da Guerra da Independência da Croácia: Narra as marcas da violência através de testemunhos, documentos, objetos e imagens impressionantes, como o colapso de parte da muralha e a destruição de muito patrimônio.
A principal entrada para a cidade velha é por baixo das muralhas e pela Porta de Pile, que está encimada pela estátua de São Brás. De imediato estamos na rua principal, a Stradun, ou Placa, com a Fonte de Onofrio, logo ao princípio, construída no século XV como parte do sistema de abastecimento de água da cidade a 12 km de distância e lá ao fundo a torre do relógio, erguida em 1444, com 31 metros de altura e o Palácio Sponza, do lado esquerdo, um dos poucos edifícios que resistiu à devastação do terramoto de 1667.
A cidade tem outros pontos turísticos interessantes como o Mosteiro Franciscano, onde existe um Museu e uma farmácia desde 1316, é a mais antiga da Europa e ainda está em funcionamento, a Igreja de São Brás, o Palácio do Reitor, a Sinagoga, a Catedral da Assunção da Virgem Maria, o brilho dos mármores e as fachada das lojas, todas iguais com uma porta e uma janela ligadas entre si e ainda, imperdível, muitas ruas estreitas e labirínticas.
Quando viajamos, seguimos os percursos de outros, sabe-se lá desde que época, mas sentir os momentos, ninguém o pode fazer por nós.
Carlos Alberto Santos