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Notícias e Estórias

O momento justifica-o e o objeto da família, Ex-Militares da Companhia de Caçadores 3485, impõe-no. Vamos, todos, contribuir com notícias e estórias do presente e do passado.

Notícias e Estórias

O momento justifica-o e o objeto da família, Ex-Militares da Companhia de Caçadores 3485, impõe-no. Vamos, todos, contribuir com notícias e estórias do presente e do passado.

Operação Águia de Costas. O São Martinho dos Ex-Militares da Companhia 3485 e de amigos na Vila de Castelo de Vide.

Alto Chicapa, 29.11.16

Foram momentos com sabor a memorias repescadas do fundo do baú ou das prateleiras perdidas nos labirintos do tempo.

 

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Inatel Castelo Vide

As conversas, soltas como cerejas em que as frases por vezes saltam em galope e catapultam-se umas a seguir as outras, tantas vezes com o sabor da distancia do tempo ou da saudade, da força ou da fraqueza, mas acima de tudo da cumplicidade e da camaradagem.

 

As refeições foram servidas em self-service sem mesas marcadas ou lugares certos dando oportunidade aos ex-combatentes a ficarem perto uns dos outros sem se organizarem em grupinhos de amigos ou familiares – as nossas famílias compreendem –. 

 

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E... em Marvão? Foram momentos emblemáticos, que nos conquistaram de imediato pela paisagem, de cortar a respiração, a preservação da vila e o património. O Castelo no ponto mais alto do planalto é formado por uma rede de muralhas, torres e cisternas. Era... a visita obrigatória.

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As castanhas certificadas com Denominação de Origem Protegida são a especialidade da região. No entanto, neste ano, não tivemos muita sorte. No Inatel de Castelo de Vide a gastronomia nunca esteve associada a um único prato com castanhas e o magusto da noite de sexta-feira, as castanhas não se conseguiam descascar. Também em Marvão, nos assadores da Festa do Castanheiro, as castanhas estavam queimadas por fora e cruas por dentro.

 

Mas em Castelo de Vide aconteceu ALL-IN-ONE, com risos constantes e intensos, olhares cúmplices, abraços e belas gargalhadas.

 

 

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Em resumo, esquecendo as castanhas, foi um encontro de amigos com grandes momentos de ternura e de encantamento, conversas mirabolantes, frescas e soltas numa salada de frutas de personalidades.

 

 

Carlos Alberto Santos

www.cc3485.pt

 

São Martinho em Castelo de Vide - Ex-Militares da Companhia 3485 e Amigos - Operação Águia de Costas

Alto Chicapa, 05.11.16

Castelo Vide

Castelo Vide 

Data: 11 a 13 de Novembro

 

1º DIA CASTELO DE VIDE

Encontro na INATEL Castelo de Vide Hotel** e ***. O convívio inicia às 16 horas. Previamente procedimentos de check-in. Jantar seguido de animação musical com Castanhas e Jeropiga. Alojamento.

 

2º DIA CASTELO DE VIDE | MARVÃO | CASTELO DE VIDE

Saída da   INATEL para um passeio ao   Crato. Visite a Casa Museu   Padre Belo, um local onde poderá apreciar um inigualável espólio de arte sacra colecionado por esta importante figura. Visita ainda a outros pontos de interesse desta localidade   alentejana como por exemplo a   Igreja do Convento de Santo   António, o Núcleo da   Sopa dos Pobres e Igrejas locais. De seguida, viagem de regresso à unidade hoteleira, com paragem em Alpalhão para visita a uma fábrica de enchidos e degustação destas iguarias “made in Alentejo”. Almoço no Hotel INATEL. De tarde seja um explorador e vá até à “Mui Nobre e Sempre Leal Vila de Marvão”. Esta vila mourisca altaneira tem pouco mais de 600 habitantes e é o local perfeito   para contemplar uma paisagem de sonho com tempo   livre para participar na Festa   do Castanheiro.

Regresso ao hotel para jantar, seguido de animação cultural. Alojamento.

 

3º DIA CASTELO DE VIDE | CIDADES DE ORIGEM

Pequeno-almoço. Manhã destinada a   conhecer a pé os múltiplos pontos   de interesse da vila   de Castelo de Vide.

Almoço na unidade hoteleira alentejana da Fundação INATEL. Em hora a indicar regresso às cidades de origem.

 

Nota: Programa sujeito a alterações por motivos imprevistos ou alheios à Fundação INATEL.

 

Preço por pessoa em quarto duplo:……………... €121

Suplemento de quarto individual:………………….22

 

O preço inclui:

  • Transporte em autocarro de turismo;
  • Alojamento INATEL Castelo de Vide Hotel** e ***, em regime de Pensão Completa;
  • Bebidas às refeições (uma bebida por pessoa, água, sumo ou vinho);
  • Visita à Casa Museu Padre Belo;
  • Visita à fábrica de enchidos e degustação destas iguarias da região;
  • 11/11/2016 – Baile;
  • 12/11/2016 – Rancho Folclórico de Castelo de Vide;
  • Assistente acompanhante;
  • Seguro de viagem.

 

Taxa de serviço de reserva – OFERTA INATEL.

 

O preço não inclui:

 Despesas de carácter pessoal ou outros não mencionados no programa.

 

Serra da Estrela... Museu do Pão

Alto Chicapa, 26.11.11

Assim que se passa a entrada, abre-se um mundo pitoresco, que nos transporta para outros tempos.
É impossível, não nos sentirmos bem... o moinho de água, o som de uma música de fundo, as salas de exposição (ciclo do pão, pão político, arte do pão e a pedagógica), uma mercearia, um bar-biblioteca e... depois do cimo das escadas lá estava o restaurante... que nos invade pelo branco das mesas e dos empregados. À direita, as mesas e uma vista invejável. Do lado esquerdo, um buffet com indescritíveis entradas e... as sobremesas. Também há uma sopa, um prato de peixe e outro de carne, para completar um distinto serviço, que está registado no guia Michelin.

 

 

Ver mais fotografias AQUI

 

Carlos Alberto Santos

 

Operação NON STOP 2010

Alto Chicapa, 18.11.10

Quando se partilham as oportunidades com os amigos os momentos multiplicam-se.

A vida é feita de momentos, alguns são apagados, levados pelas ondas da vida, outros ficam, perduram na nossa memória e fazem de nós o que somos, olhares, vivências, recordações e saudade!

Mais uma reunião feliz e de encantamento, desta vez atraídos pelo fascínio do Luso , Buçaco e... Coimbra (ler mais).

 

Carlos Alberto Santos

 

Texto sobre a 4ª Edição Raid TT Kwanza Sul - 2009

Alto Chicapa, 29.05.10

(embora um pouco longo merece ser lido)

 

O Raid é também uma referência na promoção turística de Angola, ao mostrá-la aos angolanos e ao mundo.

 

A prová-lo, a cobertura mediática que vem em crescendo. Este ano, com várias televisões a transmitirem imagens de grande beleza e vários “directos” mostrando a dureza da prova. A confirmação de que a mensagem vem passando são os muitos sites e blogues que utilizam de forma espontânea, imagens e textos relacionados com o Raid.

 

O itinerário de 2009 cobriu o Norte do País. O seu litoral (Ambriz, N’Zeto (ex-Ambrizete), Soyo (ex-Santo António do Zaire), Cabinda e, ainda, o interior das Províncias do Uige, Malanje, Kwanza-Norte e Kwanza-Sul, num total de 3700km., que foram percorridos de 16 a 25 de Maio.

 

Normalmente, a 15 de Maio, pontualmente, começa o cacimbo (estação seca) mas, este ano, houve chuva até mais tarde e os raidistas (cerca de 50, metade angolanos, metade portugueses) e as 18 viaturas TT da NISSAN, enfrentaram sérias dificuldades, principalmente em certos troços (argilas expansivas, frequentemente com componente vegetal). Assinala-se a dureza com que teve de ser vencido o troço do N’Zeto (Ambrizete)ao Uige (ex-Carmona). Num dia avançaram-se apenas 44 km.! Com constantes atolamentos a exigirem manobras alternativas (construção de variantes em “picada àla-minute”) e uso de cintas de reboque…

 

Para além das magníficas paisagens que se puderam observar (matas de café com frequentes “abertas” de plantação de citrinos e palmar), os participantes puderam conviver com uma população, pobre mas super-hospitaleira, a recuperar rapidamente dos efeitos do conflito armado, população que não escondia o seu entusiasmo por aquela visita às suas terras e que foi inestimável na ajuda à abertura dos tais “percursos alternativos”: jovens a brandirem catanas com enorme mestria, em poucos minutos “deitavam” o capim e os carros passavam a “corta-mato” evitando, assim, as traiçoeiras lagoas de lama…

 

Houve mesmo que pernoitar uma noite dentro das viaturas para prosseguir ao romper da aurora.

 

E logo a população surgiu a assar mandioca, batata-doce e ginguba (amendoim), fazendo com que alguém nos dissesse: “acabou por ser uma
noite muito agradável. Vi um céu magnificamente estrelado e senti-me em segurança total. Não me sentiria assim se tivesse que dormir no meu
carro na marginal Lisboa-Cascais…”


Hospitalidade, beleza e optimismo...

 

Impressões gerais: A inegável hospitalidade e cordialidade das populações. A beleza das paisagens e das terras: a praia do Ambrizete, a força das águas na Foz do Rio Zaire, as florestas de Cabinda, a memória histórica de N’Banza Congo – ex-S. Salvador do Congo – onde se encontra a primeira Igreja católica de pedra e cal, a Sul do Sahara, as matas de café, a vitalidade das terras com o Negage e Camabatela, as quedas de Kalandula – ex-Duque de Bragança - o Rio Kwanza – na ponte Filomeno da Câmara, no Dondo, na Muxima – as Cachoeiras do Binda, Porto Amboim… Tudo são imagens que se fixaram indelevelmente nas nossas memórias…


Outras impressões que nos marcaram: O optimismo no futuro. Todas as pessoas falam em novos projectos e em novas iniciativas (A crise chegou. Angola passou de 15% de crescimento em 2008 a uma previsão de 0% este ano, mas o optimismo e a vontade de fazer estão presentes).

 

A pujança do português. Em todo o lado a comunicação é predominantemente em português.
Mesmo na fronteira do Massabi (entre Cabinda e o Congo Brazaville), onde um imenso mercado anima as relações – frequentemente familiares – de um lado e de outro da fronteira, o português era a base da comunicação. O português, através de Angola, irradia para os países vizinhos.

 

Outra impressão forte, a da reconstrução nacional. Muitos prédios estão em recuperação e reabilitação. As estradas em Cabinda são boas.
Uma óptima estrada abre-se a norte do Rio Kwanza, entre Kapanda (a barragem construída por brasileiros e soviéticos) e o Alto do Dondo.

 

O Turismo dá os primeiros passos. Logicamente, começando pelo turismo interno. Em três anos são visíveis as diferenças, para melhor, na qualidade do serviço, nas pequenas unidades hoteleiras que por toda a parte vão surgindo. Uma referência especial à Estalagem de Cabuta (perto do Calulo), propriedade das organizações Ritz. Os edifícios desta estalagem, além de lindíssimos, estão também inseridos numa mata que parece um jardim botânico, com vistas magníficas.

 

A maior e a mais importante das impressões positivas é o da Paz e Segurança. Nos últimos três anos fiz mais de 15 mil kms em todo-o-terreno em Angola. Jamais senti qualquer constrangimento em matéria de segurança. Os angolanos sabem o que lhes custou o não terem tido Paz durante demasiado tempo e hoje – parece-me – é coisa que, de forma alguma, querem perder.

 

Terra de grande beleza, emoções e muitas lições, esta Angola do século XXI. Para recordar e para acentuar que ela é assim porque as suas bases culturais são muito diferentes das dos outros países. Coordenei a edição de um livro, que teve a colaboração de nomes de elevada competência, contando um pouco de História e estórias das terras visitadas pelo Raid. O livro – patrocinadopelo Banco Keve – foi editado pela Pangeia Editora, em Portugal, e pelas Edições Chá de Caxinde, em Angola.
Acho que vale a pena ler o livro para se compreender melhor esta Angola do Sec. XXI. Anda a escrever sobre Angola muita gente que não sai de Luanda. E em Luanda não sai do asfalto. E no asfalto não sai do Hotel Trópico…

 

Angola não é terra para ser vista de uma forma redutora. E para o ano, se Nossa Senhora da Muxima ajudar, lá estamos de novo… Desta vez será o Leste?

 

Um texto de Miguel de Anacoreta Correia na Revista do INATEL

 

A 5ª Edição Raid TT Kwanza Sul - 2010 vai acontecer entre os dias 23 de Junho e 4 de Julho (ler mais)

 

Carlos Alberto Santos

 

Ex-Militares da 3485 no MEO Kanal

Canal nº 888882 – Ex-Militares da 3485 no MEO Kanal