...apesar da crise, muitos!
Carlos Alberto Santos
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A típica quinta agrícola minhota do século XVII, actual Quinta da Brejoeira, passou a albergar um ilustre palácio, palco de encontros e festas da fidalguia.
Uma propriedade dividida entre 18 hectares de vinha, oito hectares de bosque e três hectares de jardim.
O Palácio da Brejoeira, em Monção abriu as portas ao público para dar a conhecer um espólio impressionante.
Merece ser visitado! Comecem, desde já, por aqui!
Carlos Alberto Santos
Perdem-se no tempo o canto das verdadeiras Janeiras, que antecediam o canto dos Reis.
Aqui bem perto de Ribafria em Alenquer, ainda hoje há quem cante os Reis apelidando-os de Janeiras, e vice-versa, uma tradição que é aproveitada com diversos fins, principalmente para angariação de fundos...
No Minho, as Janeiras começavam-se a cantar na noite de fim de ano, junto à lareira, sendo posteriormente levadas de porta em porta a alguns familiares e amigos, cantando a boa nova como outrora... em Belém.
Recordando... Zeca Afonso
Vamos cantar as janeiras
Vamos cantar as janeiras
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas solteiras
Vamos cantar orvalhadas
Vamos cantar orvalhadas
Por esses quintais adentro vamos
Às raparigas casadas
Vira o vento e muda a sorte
Vira o vento e muda a sorte
Por aqueles olivais perdidos
Foi-se embora o vento norte
Muita neve cai na serra
Muita neve cai na serra
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem tem saudades da terra
Quem tem a candeia acesa
Quem tem a candeia acesa
Rabanadas pão e vinho novo
Matava a fome à pobreza
Já nos cansa esta lonjura
Já nos cansa esta lonjura
Só se lembra dos caminhos velhos
Quem anda à noite à ventura
Carlos Alberto Santos
PS
Amigo Esteves, aproveitando a mensagem "...cá pelo Norte, como sempre no inicio do ano irão estar activas as velhas rezadeiras e benzedeiras", gostava de ficar a conhecer um pouco dessas rezadeiras e benzedeiras.
Até sempre
...no dia 4 de Agosto o veterinário dizia-me, está aqui um caso muito complicado!
Em leucemias agudas temos que pensar... uma semana... a quatro meses de vida.
A cura é praticamente impossível!
Ainda tentei...
Ontem, 14 de Agosto às 19:00 horas, faleceu naturalmente e aparentemente em paz.
Custou-nos muito!
Castro Manuel, era um cão de Castro Laboreiro, com quase 11 anos.
Era o dono da nossa e sua casa. Estava sempre presente e atento, um guarda que não exigia nada em troca.
Era fiel e uma carinhosa companhia.
Sabia receber!
Tornámo-nos cúmplices, inseparáveis, companheiros e amigos. Realmente, os cães são nossos amigos para toda a vida.
Agora... para me aliviarem da dor, dizem-me que as perdas fazem parte da vida.
Que me desculpem os mais sensíveis, puta de vida, é o que é.
Puta de morte.
Obrigado Castro e... se encontrares o Buda dá-lhe uma lambidela.
Até sempre.
Carlos Alberto Santos