São Martinho no Luso (Operação estou de Desejos) -Novembro de 2021 - Ex-Militares Companhia 3485 e Amigos
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Apesar da distância, desde o Porto e de outras regiões mais a norte, o nosso encontro de São Martinho de 2019, em Setúbal, foi iluminado por vários momentos e com motivos de interesse para diversas sensibilidades.
Um encontro de amigos é a melhor rede social e às vezes é só isto... quando menos se espera, aparece um daqueles momentos que nunca mais se esquece.
Começámos por uma visita ao Palácio da Quinta da Bacalhoa em Azeitão, a antiga Quinta de Vila Fresca, propriedade da Casa Real Portuguesa.
Com mais de 500 anos de história, entre modificações sucessivas, foi uma propriedade desejada por diferentes famílias.
A mais famosa quinta da região devido ao seu rico património de azulejos dos séculos XV e XVI, foi classificada pelo IPPAR em 1996 como Monumento Nacional. Atualmente, pertence à Fundação Berardo, os mesmos donos do Budah Eden, onde já estivemos em convívio.
O palácio restaurado e a coleção de obras de arte não deixaram ninguém indiferente.
Para completar o primeiro dia, o queijo surgiu com apontamentos de requinte.
Durante a visita à Quinta Velha Queijeira de Azeitão, participámos na produção de queijo, com leite de ovelha e flor de cardo, em vez de coalho, e onde também foi bom apreciar os bons produtos do nosso país, entre pão da região, o queijo fresco acabado de fazer, o queijo de Azeitão amanteigado, a compota caseira / chutney e o moscatel de Setúbal.
Na manhã do segundo dia a Vila de Sesimbra presenteou-nos com um mar calmo e azul, que parecia misturar-se com o céu.
Foi no ex-libris da região, o Castelo de Sesimbra, construído pelos mouros e conquistado no início do reino de Portugal, que nos deliciámos com uma envolvência magnífica sobre a vila e uma vista sobre o mar, de cortar a respiração. No seu interior, para além de um café e de um núcleo museológico com artefactos encontrados em todo o concelho de Sesimbra, há uma igreja marco da reconquista cristã de Dom Afonso Henriques, a Igreja de Nossa Senhora da Consolação, com um altar muito bonito e paredes revestidas a painéis de azulejos azuis e brancos, magníficos.
No entanto, ainda entre aquelas muralhas, um espetáculo triste… um cemitério num estado lastimável e desprezado.
Depois… a Serra da Arrábida com paisagens lindas entre pequenos miradouros para contemplar o estuário do rio sado, a tranquilidade das praias e a península de Troia.
Terminámos a manhã no afamado mercado do livramento entre peixe de excelência, frutas, legumes, paredes cobertas de azulejos, que retratam cenas da vida, da pesca e da agricultura, e a nossa animação bem na essência do nosso grupo de amigos.
A melhor forma de conhecer e visitar os pontos de interesse turístico na cidade de Setúbal foi andar a pé.
A Praça do Bocage, inserida na baixa, é o local mais central e obrigatório para se iniciar uma visita. A estátua, de Manuel Maria Barbosa du Bocage, poeta nascido em 1765, os Paços do Concelho e a Igreja de São Julião.
Depois foi o roteiro até à Casa museu Bocage, num bairro histórico, para descobrirmos o pensamento do poeta e a sua época. No percurso passámos pelo Museu do Trabalho e subimos ao miradouro virado ao mar e ao rio Sado.
A Casa Museu, um local de inspiração, de documentação histórica e literária acolheu-nos com bons momentos de leitura de poemas do poeta.
Um dos livros mais polémicos da literatura portuguesa, as “Poesias Eróticas, Burlescas e Satíricas”, de Bocage, é uma antologia poética que retrata a faceta mais excêntrica do poeta português.
Podem obter o livro AQUI (uma oferta Luso Livros)
Seguiu-se um passeio pela avenida Luísa Todi, a mais célebre da cidade e um dos principais pontos turístico da cidade de Setúbal (homenageia a cantora lírica Luísa Todi nascida na cidade no séc. XVIII).
Depois de uma visita a uma exposição de pintura na Galeria de Pintura Quinhentista, fomos terminar o dia num restaurante local, com uma noite de fados, entre choco frito, castanhas e água-pé.
Ao terceiro dia, domingo, durante a partida em direção ao Castelo de Palmela a chuva foi a nossa companhia, mais exigente, nem D. Afonso Henriques, em 1147 o foi.
Chegados ao Castelo, que foi recuperado por D. Sancho I, a primeira vista, de cima das muralhas, é sobre a vila de Palmela e a sua igreja matriz. Mais à frente lá estavam Setúbal e Troia, igualmente lindas apesar da chuva. Do lado norte, o rio Tejo e a cidade de Lisboa.
Conta a história de Portugal: - Durante as invasões mouras, os soldados portugueses acendiam fogueiras no castelo sinalizando a invasão e consequentemente antecipavam a defesa da cidade de Lisboa.
Na reta final do nosso Encontro de São Martinho, regressámos a Lisboa, para antes do almoço no Parque das Nações, realizarmos uma visita panorâmica pela cidade, entre a Torre de Belém e a Baixa Pombalina.
Vídeo
Carlos Alberto Santos
Quem pegar num mapa e percorrer com um dedo a linha da fronteira norte do país, encontra Vilar de Perdizes entre o lado transmontano do Gerês e a cidade de Chaves, numa região conhecida por Alto Barroso. A aldeia não tem mais de 200 almas, gente que até aos anos 1980 viveu do contrabando e hoje ganha sustento com o gado. É por isso habitual ter dificuldades a entrar no povoado ao fim da tarde: a hora do crepúsculo enche a única estrada de acesso a Vilar de bois de raça barrosã, que regressam à corte após um dia de pasto.
Mesmo no centro do lugar fica a casa de António Lourenço Fontes, padre. É edifício mais comprido do que largo, com paredes de granito e pequenas janelas quadradas por onde a luz entra sempre focada. Nas habitações transmontanas raramente o sol se mostra capaz de inundar um quarto inteiro - e a do Padre Fontes parece estar sempre mergulhada numa relativa penumbra. É aqui, nesta casa escura com paredes forradas de livros, que começa esta história.
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Na sua casa em vilar de Perdizes, onde para além de livros e destes diários esquecidos há uma série de máscaras do diabo - que foi recolhendo nas suas viagens pelo mundo - Fontes agarra-se a uma e diz-lhe numa voz já velha, já pouca. "Tu a mim não me metes medo. A ti, Satanás, eu agarro pelos colhões."
Texto de Ricardo Rodrigues / Diário de Notícias
Carlos Alberto Santos
A OPERAÇÃO PAVÃO 2018, é o nosso convívio de São Martinho a 09, 10 e 11 de Novembro próximo.
Chaves, Vilar de Perdizes, Montalegre, Vila Real e Serralves... São o nosso destino.
Como os anteriores, Buçaco / Coimbra, Linhares da Beira / Serra da Estrela, Foz do Arelho / Tomar, Vila Ruiva / Foz Côa, Lisboa / Costa de Caparica, Vila Nova de Cerveira / Viana do Castelo, Castelo de Vide / Marvão e Évora / Monsaraz, este também vai ser diferente, único e irrepetível.
O programa, com transporte, alimentação, visitas e divertimentos, é específico para o nosso grupo. Como os anteriores, tem a marca, CC3485.
Não esqueças o nosso Convívio de S. Martinho, onde os teus amigos também são nossos amigos.
PROGRAMA
Dia 09/11 (SEX.) - LISBOA / PORTO / CHAVES (474 KM)
Dia 10/11 (SÁB.) - CHAVES/ MONTALEGRE / CHAVES (75 KM)
Dia 11/11 (DOM.) - CHAVES / VILA REAL/ SERRALVES / PORTO / LISBOA (472 KM)
O encontro (só) será realizado com 40 participantes inscritos até 31 de Agosto.
Um abraço do tamanho do Chicapa.
Carlos Alberto Santos
No dia 10 de Novembro peguei no meu carro, liguei a música e fui ser feliz. A partida, depois do Porto, era em Lisboa. Na minha mente apetecia-me rebolar na relva em descontração absoluta e cantar, cantar com a boa energia do sol:" ...vai levar a lancheira ao pai..., vai levar a lancheira ao pai...".
Ao longo dos anos a vida ensinou-me a perceber com quem se pode contar e a agradecer, à sorte, por estarmos com pessoas que continuam a abrir os braços e nos fazem esquecer aqueles que nos viram as costas.
Este fim de semana, de São Martinho e de passeios, foi sem dúvida marcante.
Superou todas as minhas expetativas.
Foi o 11º ano de "Operações" a lidar com os amigos de sempre e a aproveitar um dia prolongado pela noite para visitar aqueles locais de Évora ainda desconhecidos de muitos.
É concluir, que não há fotografias suficientemente belas que façam justiça à nobre Vila de Monsaraz.
É provar um vinho branco, rosé ou tinto, num monte alentejano, e achar que o de ontem era ainda melhor.
É experimentar todas as comidas ao jantar, que em cada noite foi sempre melhor do que a anterior.
É ver o Chumbinho cair de cú depois de ver tanta beleza no Alqueva.
É encontrar a poesia nos amigos, ouvir um fado e o cante alentejano, perdido de prazer.
Poderia escrever mais de mil palavras mas não seriam o suficiente para agradecer a todos... a vida é feita de momentos como este, onde os amigos não precisam de estar todos os dias juntos para manterem uma amizade verdadeira.
E... para o ano? Chaves espera por nós, e talvez com um almoço no quartel.
A todos, incluindo os que não puderam estar presentes, um ABRAÇO DO TAMANHO DO CHICAPA.
Carlos Alberto Santos
Estão preparados para o São Martinho de 2017? Sim...!
Então, vamos desfrutar o inesperado, conviver com a surpresa, o inédito, o prazer de algo diferente... partilhar as oportunidades com os amigos e multiplicar os momentos... e, viver um fim de semana de passeios.
Évora, o Alqueva, Monsaraz e Arraiolos já esperam por nós.
Agora, aproveita e recorda o nosso magusto de 2011.
Carlos Alberto Santos
Foram momentos com sabor a memorias repescadas do fundo do baú ou das prateleiras perdidas nos labirintos do tempo.
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As conversas, soltas como cerejas em que as frases por vezes saltam em galope e catapultam-se umas a seguir as outras, tantas vezes com o sabor da distancia do tempo ou da saudade, da força ou da fraqueza, mas acima de tudo da cumplicidade e da camaradagem.
As refeições foram servidas em self-service sem mesas marcadas ou lugares certos dando oportunidade aos ex-combatentes a ficarem perto uns dos outros sem se organizarem em grupinhos de amigos ou familiares – as nossas famílias compreendem –.
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E... em Marvão? Foram momentos emblemáticos, que nos conquistaram de imediato pela paisagem, de cortar a respiração, a preservação da vila e o património. O Castelo no ponto mais alto do planalto é formado por uma rede de muralhas, torres e cisternas. Era... a visita obrigatória.
As castanhas certificadas com Denominação de Origem Protegida são a especialidade da região. No entanto, neste ano, não tivemos muita sorte. No Inatel de Castelo de Vide a gastronomia nunca esteve associada a um único prato com castanhas e o magusto da noite de sexta-feira, as castanhas não se conseguiam descascar. Também em Marvão, nos assadores da Festa do Castanheiro, as castanhas estavam queimadas por fora e cruas por dentro.
Mas em Castelo de Vide aconteceu ALL-IN-ONE, com risos constantes e intensos, olhares cúmplices, abraços e belas gargalhadas.
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Em resumo, esquecendo as castanhas, foi um encontro de amigos com grandes momentos de ternura e de encantamento, conversas mirabolantes, frescas e soltas numa salada de frutas de personalidades.
Carlos Alberto Santos
Data: 11 a 13 de Novembro
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1º DIA – CASTELO DE VIDE Encontro na INATEL Castelo de Vide Hotel** e ***. O convívio inicia às 16 horas. Previamente procedimentos de check-in. Jantar seguido de animação musical com Castanhas e Jeropiga. Alojamento.
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2º DIA – CASTELO DE VIDE | MARVÃO | CASTELO DE VIDE |
Saída da INATEL para um passeio ao Crato. Visite a Casa Museu Padre Belo, um local onde poderá apreciar um inigualável espólio de arte sacra colecionado por esta importante figura. Visita ainda a outros pontos de interesse desta localidade alentejana como por exemplo a Igreja do Convento de Santo António, o Núcleo da Sopa dos Pobres e Igrejas locais. De seguida, viagem de regresso à unidade hoteleira, com paragem em Alpalhão para visita a uma fábrica de enchidos e degustação destas iguarias “made in Alentejo”. Almoço no Hotel INATEL. De tarde seja um explorador e vá até à “Mui Nobre e Sempre Leal Vila de Marvão”. Esta vila mourisca altaneira tem pouco mais de 600 habitantes e é o local perfeito para contemplar uma paisagem de sonho com tempo livre para participar na Festa do Castanheiro. Regresso ao hotel para jantar, seguido de animação cultural. Alojamento.
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3º DIA – CASTELO DE VIDE | CIDADES DE ORIGEM Pequeno-almoço. Manhã destinada a conhecer a pé os múltiplos pontos de interesse da vila de Castelo de Vide. Almoço na unidade hoteleira alentejana da Fundação INATEL. Em hora a indicar regresso às cidades de origem.
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Nota: Programa sujeito a alterações por motivos imprevistos ou alheios à Fundação INATEL.
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Preço por pessoa em quarto duplo:……………... €121 Suplemento de quarto individual:………………….€22
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O preço inclui: |
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Taxa de serviço de reserva – OFERTA INATEL.
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O preço não inclui: Despesas de carácter pessoal ou outros não mencionados no programa. |