De passagem... por Zurique
Zurique é a cidade do rio Limmat, transparente e de água potável.
O centro histórico, o lago, os Alpes, a Igreja das Mulheres, o Museu, a Catedral, os edifícios medievais ou centenários ao longo do rio e as ruas em labirinto, muito caraterísticas, feitas de paralelepípedos, merecem toda a curiosidade de quem por lá passa, bem como os grandes edifícios dos bancos e as enormes sedes das Companhias de Seguros. E… na classificação “qualidade de vida”, há motivos para ter sido eleita como a melhor cidade para se viver, considerando a educação, a saúde e a segurança. O rendimento, per capita, é um dos mais altos da Europa.
Claro que um dia na cidade é pouco para fazer grandes juízos, mas deu para cumprir com o objetivo, que estabeleci. No entanto, consegui ver livremente o que quis e não só o que querem mostrar aos turistas.
Estacionei o carro junto ao lindo edifício da estação de comboios no coração da cidade.
Logo em frente, tinha a rua Bahnhofstrasse, a principal rua do centro da cidade, que vai até o lago Zurique.
A meio, junto à ponte Munsterbrucke desviei para as margens do rio, que me encantaram.
Próximo, deparei-me com duas grandes e lindas igrejas: a Fraumusnter Kirshe (Igreja da Mulher), com a sua torre azul, pontiaguda, fina e um belo relógio e a catedral Grossmünster (Grande Igreja) e principal de Zurique, com duas torres gémeas, é dedicada aos santos Felix e Regula, padroeiros da cidade.
Nas imediações vê-se a St. Peterskirche (Igreja de São Pedro), a mais antiga de Zurique onde se destaca o maior relógio da Europa
Depois, é percorrer um emaranhado de pequenas ruas repletas de pequenas lojas de “charme”, restaurantes, galerias de antiguidades e de arte, bares e típicos salões de pastelaria… foi um prazer perder-me por ali.
Na Suíça há magia, limpeza, organização e paisagens de tirar o fôlego. É realmente bela, com ou sem neve. Dá vontade de ver e ver. Não consigo ficar indiferente à combinação das montanhas com os lagos e as pequenas cidades.
Carlos Alberto Santos